SOL DE ACRÍLICO
Veja a rua,
meu poema-paralelepípedo
rijo e mau,
estende-se sob um sol de acrílico;
há uma dor pulando o muro gasto.
Pronto! Tudo é frágil
à sombra desimportante do meu
verso.
Sou o que seja...
Ave ribeirinha imóvel
à beira d'água.
Veja a rua,
meu poema-paralelepípedo
rijo e mau,
estende-se sob um sol de acrílico;
há uma dor pulando o muro gasto.
Pronto! Tudo é frágil
à sombra desimportante do meu
verso.
Sou o que seja...
Ave ribeirinha imóvel
à beira d'água.