SOL DE ACRÍLICO

Veja a rua,

meu poema-paralelepípedo

rijo e mau,

estende-se sob um sol de acrílico;

há uma dor pulando o muro gasto.

Pronto! Tudo é frágil

à sombra desimportante do meu

verso.

Sou o que seja...

Ave ribeirinha imóvel

à beira d'água.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 04/07/2005
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