DIREI, SIM.
Direi, sim, ao vento sossegado,
Às pedras nos caminhos
Com os pés sangrentos de espinhos
Ao céu de estrelas bordado
Direi, sim, ao infinito céu
À via láctea em carrossel
À imensidão do mar
Ao dia dourado de sol
À terra beijando o arrebol
À noite prateada de luar
Direi, sim, à gaivota que voa
Do Alentejo a Lisboa
Aonde quer que tu andes
Direi ao condor sobre os Andes
Que se o oceano secar
E na vastidão do abismo
Levar deste poeta o lirismo
Direi, sim!
Meus versos morreram no mar
De lágrimas no meu último olhar.
Direi, sim, ao vento sossegado,
Às pedras nos caminhos
Com os pés sangrentos de espinhos
Ao céu de estrelas bordado
Direi, sim, ao infinito céu
À via láctea em carrossel
À imensidão do mar
Ao dia dourado de sol
À terra beijando o arrebol
À noite prateada de luar
Direi, sim, à gaivota que voa
Do Alentejo a Lisboa
Aonde quer que tu andes
Direi ao condor sobre os Andes
Que se o oceano secar
E na vastidão do abismo
Levar deste poeta o lirismo
Direi, sim!
Meus versos morreram no mar
De lágrimas no meu último olhar.