TELA DE VIRTUDES
                     
Fernando Alberto Couto
 
          Ó poetisa, alegre minha existência
          com teu sorriso e olhar cativantes
          que constituem, do amor, a essência
          incrustrada no coração dos amantes.

          Não deixe que a perigosa paixão,
          sentimento, sempre incontrolável
          leve nossas almas à perdição,
          por essa gama de desejos indelével.

          Indelével como nossa frágil natureza
          que sucumbe diante do apelo
          irresistível da sensualidade e beleza
          que, da pureza, pode ser o flagelo.

          Deixemos que o sublime do amor
          conduza todas nossas atitudes,
          como a inspiração conduz o pintor
          da laureada tela das virtudes.

                         SP – 12/07/11

     
     
Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 13/07/2011
Código do texto: T3092512
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