flores mortas

pisoteio meu passado

meus anseios

e meus sonhos

ainda molhados

como se fossem

flores mortas

de um jardim abandonado

quero que a paixão

se exploda

não ha' saudade tão grande

que me devore

quero que a razão

se foda

mesmo que meu peito

de joelhos

desesperado

me implore

quero andar na rua

com os passos da calma

passos de quem não vai

a lugar nenhum

acredito piamente

na influencia da lua

sobre todas as aflições

perdidas dentro da alma

jose luis lacerda
Enviado por jose luis lacerda em 13/07/2011
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T3092258