UMA CHANCE
E foi-se a luz...
E foi-se água...
E foi-se o pão...
De roupas rasgadas
E pés no chão...
Quero trabalho,
Pena não mata minha fome.
Tanta compaixão,
Nenhuma oportunidade...
Por que sou feio?
Por que sou pobre?
Por que sou velho?
Por que sou louco?
A feiúra é uma beleza mal compreendida
A pobreza minha alma não habita
Os anos que carrego são de grã satisfação
A loucura não passa de ausência da razão.
Nunca matei, nunca estudei
Não aprendi norma culta
Ela continuou oculta
Nos lugares que passei...
Não quero esmola,
Quero uma chance
Pra tentar ser mais feliz,
Percorrer novos caminhos
E fazer o que não fiz...
(Ps.: falta de criatividade para títulos...)