Recriando. . .
A dor de que o poeta entende
É tão puro fingimento.
Finge despudoradamente
Que exprime sofrimento.
O sofrimento do poeta
Vê-se pelo pensamento.
Quando a dor o penetra
Desdobra-se em fingimento.
Quase sempre o fingimento
Faz do poeta um eloqüente.
Mas a dor de cada momento
Faz dele um indiferente.
O fingimento do poeta
É algo constrangedor.
Finge como um pateta
Mas sofre do mal de amor.
Recriado a partir dos versos de Fernando Pessoa.
O poeta é um fingidor.
O poeta é um fingidor
E finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deverás sente.
A dor de que o poeta entende
É tão puro fingimento.
Finge despudoradamente
Que exprime sofrimento.
O sofrimento do poeta
Vê-se pelo pensamento.
Quando a dor o penetra
Desdobra-se em fingimento.
Quase sempre o fingimento
Faz do poeta um eloqüente.
Mas a dor de cada momento
Faz dele um indiferente.
O fingimento do poeta
É algo constrangedor.
Finge como um pateta
Mas sofre do mal de amor.
Recriado a partir dos versos de Fernando Pessoa.
O poeta é um fingidor.
O poeta é um fingidor
E finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deverás sente.