Pontos cardeais com efeitos colaterais
Coloco na taça do desespero
As minhas lágrimas de poeta
Desassossegada alma pelos campos imensos e vazios do vácuo eternal
Ando sozinha nesse absurdo branco
Em busca da voz
Não há limites, ângulos, cantos
Nem circunferências
Pontos cardeais nos quais possa me orientar
Há apenas um silêncio de ermos
E um aviso pairando no ar
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