HISTÓRIA PEQUENA
Os olhos da velha chinesa,
nos campos de arroz, ancestrais,
têm alma que à terra está presa,
além dos limites da paz...
Atrás do horizonte dos olhos,
nascido de um Sol emergente,
encontram-se, dobram-se os polos
– a vida – calvário dos crentes.
O mundo contido no espaço,
alcance interior da visão,
estende as cortinas – colapso –
o escuro, onde as dores não são.
Os olhos da velha chinesa
esticam as cordas dos sonhos.
Constroem a cena indefesa;
são tela de filmes tristonhos.
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