Respeitosamente
Euna Britto de Oliveira
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Noite de Mil Anos...
Ai, que vontade de Idade Média!
Sou feita de carne e osso... e sono.
Já coloquei água benta na pia do anjinho.
Ao persignar-me, usarei uma gota dessa água,
E será como ter usado a água toda, do rio Jordão,
Em mim toda!
O sagrado expande-se!...
Pois não foi do Lago de Tiberíades,
Aquele da tempestade acalmada,
Que ele trouxe água que até hoje temos?
E sal do Mar Morto
E folhinhas de plantas do Monte das Oliveiras
E tudo que achou de sagrado pelo caminho,
Na excursão que fez a Jerusalém?...
Também nisto combinávamos:
O gosto pelo sagrado.
E o respeito.