sou, apenas sou.
Não tenho ouro
nem prata,
sou lata
enferrujada,
amassada pelos pés do tempo,
arremessada à fúria do vento,
coração de carne , de segunda,
chaga profunda,
amante do simples,
temente a Deus,
sem preconceito,
a sonhar com o direito
de um dia ser tratada
apenas pelo que SOU...
Benvinda Palma
Participação do poeta Jorge Gil de Goiânia.
"Em alguns poemas encontro
Os mais valiosos tesouros,
Que valem + que a prata,
o diamante e o ouro."
Jorge Gil
Muito obrigada por seu carinho, por sua interação, por seu incentivo e valorização a meus versos brejeiros -- com certeza, despertam inspiração e grande alegria!