Amor do Ontem...
Seu rosto de orvalho vinhedo lacrimeja soluçante.
Minha língua dissipa em taça rubra,
haurindo das tuas fontes leves goles.
Tua face tremula apaixonada,
derramando a entranha pelos olhos,
vacilando o amor que jaz em teu coração de vento.
Iludir um outono inteiro,
ludibriar folhagens,
matar estações...
Amante silente,
voz inconstante,
talvez fim...
Amas e não sabe,
sofres e aceita,
morre antes de nascer.