Por onde andam?
A poesia que alegrava meus dias?
O que costumava ser minha alegria,
E era tudo que eu queria...
Onde, vida?
Onde estou?
Eu costumava conhecer
O caminho a percorrer
Agora não mais...
À frente sempre um muro
Tateio no escuro
Sem saber onde chegar
Onde a luz está?
Em desencontro estou.
Me perco
E fico à deriva
Nem sonho
Nem luz na trilha
Vida sem vida.