NASCENTE

ONDE BRILHA O SOL, EU SOU O ARREBOL;

COM OS SONHOS RENASCEM, A ESPERANÇA PERDIDA,

NESSA FÉ DIVIDIDA, SE RENOVA A LUTA,

ONDE O POVO ESCUTA, É UM GRITO DE ALERTA

QUANDO A PORTA É ABERTA, QUAL BOTÃO DE UMA FLOR

É A ÁGUA QUE BROTA, DE UMA FONTE DE AMOR.

NO SERTÃO EU NASCÍ, CAATINGANDO O PRESENTE;

NESTE SOLO ARDENTE, SENTIMENTO QUE AFLORA

ENTRE A FAUNA E A FLORA, NATUREZA CASTIGADA.

SOU A SORTE ESPERADA, NESTE MESMO ABANDONO,

SOFRE O MEDO E O ENGANO, A CRIANÇA ISOLADA.

O LAMENTO SÓ ECOA, NA GARGANTA DE HUMANOS;

O MENINO QUE CHORA, ESSA DOR DERRADEIRA.

QUASE A FÉ PRIMEIRA, NO LAMENTO DOS OUTROS;

É O PRESSÁGIO ESCONDIDO, DESSE POUCO QUE RESTA,

LUZ SE MOSTRA NA FRESTA, DE UM TÚNEL DISTANTE.

NOS SEGREDOS CONSTANTES, RENASCER DE UM OUTRO DIA!

ALEGRIA, ALEGRIA; A ESPERAR PELA SORTE;

NO NASCENTE OU NO NORTE, CHEGA LOGO OU TARDIA.

HOJE SINTO EM MINH'ALMA, SENTIMENTOS DE OUTRORA;

ESCREVENDO A HISTÓRIA, DESSE FADO PERFEITO,

SERTANEJO NO SANGUE, DE OUTROS FATOS A ESSE FEITO.

Koló Farias.

Koló Farias
Enviado por Koló Farias em 07/07/2011
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T3081023