SAUDADE SERESTEIRA
Ah, como eu sinto saudade
De quando fazíamos serenatas,
Para as moças enamoradas,
Nos doces tempos da mocidade.
Eu, os manos Aécio, Zé Afonso e Rubinho,
No acordeom, no vocal e no violão,
Tocando valsas, boleros em profusão
Na madrugada, chegando de mansinho.
Hoje aquele bom tempo exauriu,
Parece que o romantismo acabou,
A poesia dos jovens pifou
E a meiguice das moças sumiu! ...
-o-o-o-o-o-
B.Hte., 07/07/11