***Desinspirada***
Arranho a poesia com as garras
da urgência de um moribundo,
De um recém-nato,
De um faminto, um abandonado.
E a poesia sangra um verso morto,
cambaleia entrelinhas tortas...
Já não me atende,
Nem se zanga.
Arranho a garganta,
Mas estou muda...
Deixei a canção...
Choro a poesia que sangra...