Prazer, Me chamo poesia!
Se me encaixo não me acho
No obscuro do meu ser
Sou vazia, sou pequena
Vivo entre o ser e o não ser
Sou história ou anedota
Canto rima, em verso e prosa
Apenas sei que sou do seu jardim
Talvez a última rosa
Sou a regra, não sou exceção,
Enquanto se faz a melodia
Já sou eu, o verso da canção
Se me procurares, jamais irás me encontrar
Sou um coração errante sem par
Que erra sempre e vive sempre a errar
Mas caso te percas, eu te encontro
Sou o pranto
Sou o canto
Sou a poesia enfim
á luz dada ao viés do encanto.