Covardia

Covarde este sentimento,

que não sei com qual direito

me dilacera o peito

interrompe o alívio do sono perfeito

impede o acalanto do leito.

Covarde esta amada,

que entrou em meu coração como uma fada

chegou, estabeleu-se e foi-se sem dizer nada

deixando só tristeza e uma saudade danada

fazendo de minha vida uma só trapalhada

matando a esperança em nova caminhada.

Covarde esta paixão,

que me trouxe a dor da ingratidão

pensei felicidade, encontrei desilusão

entreguei minha alma, descobri ilusão

foi-se embora a alegria, ficou tristeza e solidão.

{N uma tarde atribulada

I nterrompi meus afazeres e conheci esta fada

L iteralmente achei ser a decoberta da tão esperada amada,

D iscretamente convidei-a para uma noite enluarada

A ssim iniciamos esta nossa curta, mas infeliz caminhada}

Eber Emanoel
Enviado por Eber Emanoel em 06/07/2011
Reeditado em 11/04/2012
Código do texto: T3078342