TALVEZ
Um e um,
tão diferentes somos
e vamos lado a lado
por noites e canções,
paralelamente
encantados
magneticamente
provocados,
dizem,
por destino, alados.
Dois. Somados
por desatino
da gente
dos serões,
nos porões das mentes
temos um infinito comum.
Tu e eu. Nós, assim designados.
Ou, talvez,
eternamente,
um e um.
Lina Meirelles
Rio, 05.07.11