Tua Censura

Na calada da noite,

Meu desengano,

Escondido entre palavras e prantos,

Na madrugada do meu viver.

O vinho é esconderijo,

Meus risos forçados, a razão.

A fumaça que surge entre as cinzas,

A sensação de que tudo será descoberto.

É um paradoxo,

Uma inexplicável forma de viver.

Está tudo exposto, às claras,

Nada para descobrir ou aprender.

Tua inveja em escárnio,

Tua censura ao meu pensar,

É minha força, meu santuário,

É minha musa a inspirar.

Mas se a tua limitada sensação

Daquilo que se tornou poesia

Não pode compreender o que de fato exibe,

Lamento, mas por ti crescerá no coração,

O amargo sabor da antipatia.

De fato, ainda que tudo para ti seja impreciso,

Com o coração apertado,

Profundamente amargurado,

Juro-lhe que sou melhor que isso.

Yuri Lucchesi
Enviado por Yuri Lucchesi em 04/07/2011
Reeditado em 04/07/2011
Código do texto: T3074196
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