DESABAFO
Eu não queria mais te ver
Para poder te esquecer.
Eu não queria mais te amar
Para poder não te desejar.
Eu não queria mais te reencontrar
Para poder aprender a me controlar.
Eu não queria mais ouvir a tua voz
Para jamais ter de lembrar de nós
Do nosso contato continuo que era lindo
Da nossa constante troca de carinho
Das nossas mutuas declarações
Entre descobertas e gostosas sensações.
Eu não queria sentir o que sinto
Pois todo dia eu minto e finjo também
Preciso me iludir que estou bem
Longe de ti, sozinho
Isolado, sem ninguém
Lado a lado com angústia
Que se multiplica e machuca
Que confunde a cuca
Que busca uma paixão
Pensando ser isso a solução
Para o vazio do coração
Por isso fujo da verdade
Dessa saudade que invade
Desse querer reprimido
A cada minuto contido
E aí me desespero e grito
Novamente insisto e me firo
E vejo que tudo fora em vão
Tendo driblar a solidão
Sempre companheira matreira
Desde quando tu partistes
Deixando-me cabisbaixo e triste
A me interrogar o porquê desse abandono
Dessa falta de sono sincrônico
Do martelar repetitivo do teu nome
Desse mal estar por você não está
É acho eu não tem jeito...
Te enjaulei eternamente no meu peito.
Eu não queria mais te ver
Para poder te esquecer.
Eu não queria mais te amar
Para poder não te desejar.
Eu não queria mais te reencontrar
Para poder aprender a me controlar.
Eu não queria mais ouvir a tua voz
Para jamais ter de lembrar de nós
Do nosso contato continuo que era lindo
Da nossa constante troca de carinho
Das nossas mutuas declarações
Entre descobertas e gostosas sensações.
Eu não queria sentir o que sinto
Pois todo dia eu minto e finjo também
Preciso me iludir que estou bem
Longe de ti, sozinho
Isolado, sem ninguém
Lado a lado com angústia
Que se multiplica e machuca
Que confunde a cuca
Que busca uma paixão
Pensando ser isso a solução
Para o vazio do coração
Por isso fujo da verdade
Dessa saudade que invade
Desse querer reprimido
A cada minuto contido
E aí me desespero e grito
Novamente insisto e me firo
E vejo que tudo fora em vão
Tendo driblar a solidão
Sempre companheira matreira
Desde quando tu partistes
Deixando-me cabisbaixo e triste
A me interrogar o porquê desse abandono
Dessa falta de sono sincrônico
Do martelar repetitivo do teu nome
Desse mal estar por você não está
É acho eu não tem jeito...
Te enjaulei eternamente no meu peito.