PARTIDA LEVADA
Quando você partir
Vai levar muito de mim.
Vai levar o brilho do meu olhar
Vai levar a vastidão do meu céu.
As ondas soltas do meu mar revolto.
Vai levar o que custei tanto a achar.
Vai levar a paz das minhas longas horas.
Vai levar o jardim florido das minhas abstrações.
Vai levar o entardecer de todos os dias
E a minha boa noite de sono e de sonhos.
Em contrapartida vai deixar tudo revirado
Vai deixar tudo muito mais enfadonho
Vai deixar tudo tristemente tedioso
Vai deixar a desesperança como câncer
Vai deixar como sentença final:
O antigo exílio imposto ao leproso.
Celeiro de Escritores – Coletânea de Poesia e Prosa. Santos/SP: Editora Sucesso, 2011.
Quando você partir
Vai levar muito de mim.
Vai levar o brilho do meu olhar
Vai levar a vastidão do meu céu.
As ondas soltas do meu mar revolto.
Vai levar o que custei tanto a achar.
Vai levar a paz das minhas longas horas.
Vai levar o jardim florido das minhas abstrações.
Vai levar o entardecer de todos os dias
E a minha boa noite de sono e de sonhos.
Em contrapartida vai deixar tudo revirado
Vai deixar tudo muito mais enfadonho
Vai deixar tudo tristemente tedioso
Vai deixar a desesperança como câncer
Vai deixar como sentença final:
O antigo exílio imposto ao leproso.
Celeiro de Escritores – Coletânea de Poesia e Prosa. Santos/SP: Editora Sucesso, 2011.