Julho, outra vez
Julho.
Mês de livrar-me de qualquer entulho.
Talvez, em apenas um mergulho
Ver boiarem os sonhos na superfície
E resgatar do naufrágio
O que sobreviveu.
Julho.
Momento de abrir o embrulho
E depois de tudo o que pensei ter sido,
Nos meses passados e mal vividos,
Apesar de todas as mágoas,
Fazer valer o que não deu.