Julho, outra vez

Julho.

Mês de livrar-me de qualquer entulho.

Talvez, em apenas um mergulho

Ver boiarem os sonhos na superfície

E resgatar do naufrágio

O que sobreviveu.

Julho.

Momento de abrir o embrulho

E depois de tudo o que pensei ter sido,

Nos meses passados e mal vividos,

Apesar de todas as mágoas,

Fazer valer o que não deu.

OVAL
Enviado por OVAL em 01/07/2011
Reeditado em 27/04/2020
Código do texto: T3067769
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