Sanidade?
Meu corpo entrego as águas alternadas
Mornas, as vezes geladas.
Que por entre as pedras.
Deslizam, as vezes tranqüilas
Ou velozmente atiradas,
Pelas mesmas pedras...
Acariciadas ou arremessadas!
Sempre confiei na força oculta das correntes.
Que singram, das vertentes de minha mente,
Fazem meu espírito sonhar, navegar, viajar...
E depois me fazem voltar a realidade,
A dita normalidade.
Porém, com o passar dos anos,
O abraço da idade me incomoda, me poda,
Ficando cada vez mais difícil... A volta!
E quando do regresso, no caminho,
Um parte de mim se solta.
Se fixando ao passado,
E fico sempre sem um pedaço
E a tristeza ocupa o espaço...
Quase sucumbo ao desejo,
De ficar e não mais regressar,
Dormir... Para não mais acordar!