O Banco da Praça Nº 2
E aqui estou eu sozinho novamente
sem ter o que fazer ou no que pensar
esperando no banco da praça
por alguém que não vai chegar
Condenado sem direito a julgamento
a uma pena de angústia e de pesar
esperando no banco da praça
por alguém que não vai chegar
Com as lágrimas secas nos olhos
invisíveis aos andarilhos a passar
pois não esperam no banco da praça
por alguém que não vai chegar
Com o coração estraçalhado em pedaços
que o vento insiste em tentar carregar
vou esperando no banco da praça
por alguém que não vai chegar
Cansado de escrever os mesmos versos
E sem inspiração para então continuar
sigo esperando no banco da praça
por alguém que não vai chegar...