Árduo Fim...
A geada me cegara...
O canto do solitário...
O calor mais que envolvente,
A desgraça do operário!
A maldita letargia...
O esmero desgastado,
O rosto desfigurado,
Da ordinária nostalgia!
O garoto inexperiente,
Um semblante infelizmente,
D’um trabalho necessário...
De uma expressão calada,
De uma mão calejada,
Da submissão forçada,
Da deprimente jornada!
De um fim mais doloroso,
Da lágrima derramada aos poucos...
Do talvez, dever cumprido,
D’um sono libertador,
Do fim da dor necessária!