Árduo Fim...

A geada me cegara...

O canto do solitário...

O calor mais que envolvente,

A desgraça do operário!

A maldita letargia...

O esmero desgastado,

O rosto desfigurado,

Da ordinária nostalgia!

O garoto inexperiente,

Um semblante infelizmente,

D’um trabalho necessário...

De uma expressão calada,

De uma mão calejada,

Da submissão forçada,

Da deprimente jornada!

De um fim mais doloroso,

Da lágrima derramada aos poucos...

Do talvez, dever cumprido,

D’um sono libertador,

Do fim da dor necessária!

Paulo Ricardo Pacheco
Enviado por Paulo Ricardo Pacheco em 28/06/2011
Reeditado em 09/09/2011
Código do texto: T3063305
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