Ermo

E tenho isto que corroi

Um cupim de um bem sem fim

Entranhado na pele, navegando nas veias

Esfacelando a carne

E mais o que houver

Sem ter como o mal extirpar

Vejo da estrada a curva final

E, lá longe, longe mesmo,

Um enorme e doloroso ermo

taniameneses
Enviado por taniameneses em 28/06/2011
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