Noite Morta

Vai e vem de estrelas

Correndo e correndo

Morrendo e morrendo

A cada movimento falso da órbita faceira

Vou voar sem te dizer até logo

Pois não sou falso como você

Sua paz não logro

Junto às estrelas da noite, irá morrer

Cada passo inusitado, repensado

Minhas mãos não existem do outro lado do portão

Então me guie, anjo desesperado

Sinfonias e melodias do não

Se importa se eu te deixar ser livre

Interessa a liberdade se ser quem sempre foi

Por onde andei e onde estive

A ferida que nunca dói

Unicórnios de metal, nada reais

Da sua vida desisto

Versos e versos banais

Neles aqui insisto

Porque sempre pela mesma porta

Vemos a mesma figura

A mesma gravura

Noite morta

kurannymercurium
Enviado por kurannymercurium em 27/06/2011
Código do texto: T3060507
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