Noite Morta
Vai e vem de estrelas
Correndo e correndo
Morrendo e morrendo
A cada movimento falso da órbita faceira
Vou voar sem te dizer até logo
Pois não sou falso como você
Sua paz não logro
Junto às estrelas da noite, irá morrer
Cada passo inusitado, repensado
Minhas mãos não existem do outro lado do portão
Então me guie, anjo desesperado
Sinfonias e melodias do não
Se importa se eu te deixar ser livre
Interessa a liberdade se ser quem sempre foi
Por onde andei e onde estive
A ferida que nunca dói
Unicórnios de metal, nada reais
Da sua vida desisto
Versos e versos banais
Neles aqui insisto
Porque sempre pela mesma porta
Vemos a mesma figura
A mesma gravura
Noite morta