DESILUSÃO!

Perdi-me na penumbra da noite, assim sereno

Mas tão depressa julguei estar na altivez

Do teu olhar, do teu cheiro quão ameno

Da tua boca, do teu corpo…e da nudez!

Mas tornando-me de súbito um ser pequeno

Porque a chuva, o vento e a frigidez

Me trouxeram em aberto esse veneno

Fui vencido pela força da estupidez!

Ah! Que foi tão grande tal desilusão

Porque esperava poder dar-te o coração

E entregar-me a ti para te amar!

Mas tal tempo não permitiu tanta emoção

Que apenas pude fazer-te uma canção

Para dar mais alegria…ao teu olhar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 26/06/2011
Código do texto: T3058152
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