Assassinato de uma mente
De tanto pensar e nada fazer
Queria fazer e não consegui
Filosofar o que não tem fundamento
As expectativas que hoje feri
A mente ficando confusa...
Profusão de dúvidas
Salada de sentimentos
Brutos, sujos, nulos
Onde estão meus pensamentos
A mente já confusa...
Asas do cérebro
Cortadas pela rotina
Olhar vazio e belo
Para a sujeira de uma cortina
A mente ainda confusa...
Movimentos impensados
Desacelerados, diminuídos
Uma vez dilacerados
Duas vezes destruídos...
Provavelmente ainda confusa...
Eu a matei quando comecei a pensar
Eu a assassinei com minha fraqueza
Cores frias e mortas, que não podem brilhar
Eu a enforquei pensando na beleza
Provavelmente... Não mais aqui.