TANTO AMOU...
Ao ver o encher dos olhos da sua amada
Os olhos dele fascinavam
Quando carinhosamente lhe enviava
O perfume multicor de sedosas flores
Poderoso nas palavras
Eram elas suas aliadas para expressar à amada
A profundeza dos sentimentos seus
Das suas juras a veracidade
Braços fortes prontos a carregá-la
Quando cansada, abatida ou ferida
Coração compreensivo sempre disposto
A ouvi-la e perdoá-la, se necessário fosse
Não poupou nem seu maior tesouro
Privou-se da maior de suas alegrias
Tudo fez para não perder a amada
Que perdida cambaleava
Tanto amor não foi suficiente
Para dela tirar as escuras vendas
Endurecido coração feria nele a alma
A ponto de desfalecer-se ensanguentado
Quem é esse apaixonado?
O próprio Criador de todas as flores
Aquele que as Sagradas Escrituras inspirou
O único habilitado a perdoar qualquer pecador
Entregou seu único Filho para ser o Salvador
E a amada?
A humanidade - nem sempre digna deste nome
Busca ansiosa as dádivas, mas rejeita o Doador
Faz de conta que seu amado sequer existe
Com audácia crucificou seu próprio Salvador
Nem toda estupidez humana foi capaz de aniquilar tanto amor
Ainda hoje, flores o amado continua a distribuir
Suas palavras de perdão não cessou de semear
Sustenta ainda o tempo de salvação, antes do Final Juízo chegar
Dando à amada o direito de o amor eterno acolher ou rejeitar
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o Seu Filho Unigênito,
Para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Evangelho (Boa Notícia) de João 3: 16.