Olhar purpurina

Calma menina, olhar purpurina,

que a vida pariu.

Dengo sereia, maré, maré cheia

que o mar engoliu.

Loucura do homem

feroz lobisomem

que o tempo talhou,

quando você passa,

alguém descompassa

e se perde de amor.

Viaja pra longe,

pra além do horizonte

onde tudo é melhor.

Menina charmosa que a vida pariu

só não lhe teria,

só não lhe amaria,

quem nunca lhe viu.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 26/06/2011
Reeditado em 06/08/2015
Código do texto: T3057843
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