Olhar purpurina
Calma menina, olhar purpurina,
que a vida pariu.
Dengo sereia, maré, maré cheia
que o mar engoliu.
Loucura do homem
feroz lobisomem
que o tempo talhou,
quando você passa,
alguém descompassa
e se perde de amor.
Viaja pra longe,
pra além do horizonte
onde tudo é melhor.
Menina charmosa que a vida pariu
só não lhe teria,
só não lhe amaria,
quem nunca lhe viu.