ESCARA DA ALMA

Deixa ficar
Que há de passar
Esse mal estar
Que me acomete
O espirito e a matéria
E que desarticula a mente
De forma irreverente
Sem chão firme para pisar
Nesse estado letárgico
Meio/quase mágico
Em que a carne renega a vida
De um jeito louco e estranho
De dimensão profana até
E nessa involuntária jornada
A imortalidade humana é o que mantém
O estado físico como refém.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 26/06/2011
Código do texto: T3057474
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