MINHA DOR DE VIVER

DÓI MUITO A DOR

QUE ME ATORMENTA

NESSE LUGAR TÃO FRIO

QUE NÃO É O MEU.

TALVEZ SEJA MINHA LÁPIDE!

ESSAS PESSOAS ESTRANHAS PARA MIM.

LONGE DO LIRISMO DO MEU AMOR

PELO MEU RIO DE JANEIRO

DE SEMPRE!

SEREI SEMPRE UM ESTRANHO ESTRANGEIRO AQUI,

SEM DÚVIDAS.

PENSO EM IR-ME.

ESTOU CANSADO

E

MUITO DEPRIMIDO.

NÃO CONSIGO PENSAR DIREITO,

VIVER ENTÃO,

ESTOU LONGE.

SEMPRE VIVI AQUÉM DAS MINHAS POSSIBILIDADES

PELA MINHA FALTA DE FÉ

E CRENÇA

EM MIM.

NÃO FOI O QUE APRENDI

EM CASA,

NO SEIO DO AMOR ABSOLUTO DA MINHA FAMÍLIA.

É UMA FERIDA,

UMA CHAGA EM MIM

QUE PARECE NUNCA CICATRIZAR.

VIVO REBAIXADO EM MIM.

SOU SEMPRE ASSIM.

PARECE QUE NESSES CINQUENTA ANOS

É O SENTIMENTO QUE MAIS ME ABATE.

ESTOU MUITO CANSADO

DE MIM,

DA MINHA VIDA,

DO MUNDO E SUAS VIDAS,

DE TUDO, ENFIM.

MORRER JOVEM,

AGORA JÁ NEM TANTO ASSIM,

É MINHA SINA.

PENA FALTAR-ME ATITUDE PARA TANTO, NESSE MOMENTO.

ME EXPONHO NESSE POEMA,

SEM RESERVAS...

NESSA HORA SOU APENAS UM ESPECTRO DE MIM,

OPACO,

SEM COR,

NEM BRILHO,

SEM VIDA,

ENFIM!

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 25/06/2011
Código do texto: T3056929
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.