Identidade Insepulta
O pensamento tateia o silêncio da madrugada
E acaricia o tempero da insensível solidão,
Percorre os devaneios de imensurável reflexão
Apalpando os primeiros acordes de deletéria alvorada.
Gotas de orvalho umedecem singular desventura
Salpicando pedaços de nostalgia da noite soturna,
Retalhos de inefável sorriso despenca na curva
Onde intrépida saudade transforma-se em chuva.
O sono que massageia o estresse da vigília
Configura estertores de reminiscências que um dia
Caminharam auspiciosas sobre a água do olhar...
Metamorfose atrofiada da consciência insepulta
Serviciando imagens oníricas da natureza sem culpa
Pelo naufrágio indolor da saudade nas vagas do mar!
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