Morte do eu-barro

Valete dos Anjos

Em busca do meu caminho,

tendo o marmore frio a me esperar.

Frio dos pés ... A boca enegrecida e dormente,

Em meu rosto pálido,

sem o palor do riso...

Pelo vale... tremo de frio,

em meu rio de lágrimas.

O corpo já não responde,

a alma já não parece doente.

Tremo como se o calor sumisse,

arrepia-me no esquecimento.

Choram todos ali...

A chuva cai nos olhos,

esperando o Adeus,

em seu lugar...

Italo Gouveia
Enviado por Italo Gouveia em 25/06/2011
Reeditado em 28/08/2011
Código do texto: T3056259
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