The Magic Big Fish!

Livro semi-aberto pela estante, lavras & vocábulos,

A conta de um conto, cidades perdidas & ilhadas,

Na labareda da solidão latente, o vôo soturno,

Especiarias pensadas, prensadas & consumidas,

O olhar para dentro do vidro, dentro do vidro,

Temores passageiros pelos infortúnios passados,

A mão que toca o corpo aquecendo a volúpia,

Toda Ilha para o bom desembarque, outro Jardim,

Criador & fantasias andam de mãos dadas na alameda,

Chuva fina bate pelas tampas que abrem futuros...

Outro olhar interno, rotas singradas a meia vela,

Do pouco falar, tantas linhas contando o viver,

Passa a tempestade pela areia do tempo, ser notívago,

Longe vão tantos copos lascados na pedra,

Ponta de atiradeira rasga o lápis pela folha aflita,

Da lágrima que mal toca o chão, não impõem destino,

Olha a fina chuva que cai ao gosto de sua cidade,

Outra paixão encravada na serra, flores de sândalos,

A estrela solitária pisca renitente para a nova Lua,

Sons vindos do mar clamam pelos contrafortes,

Coloca a angústia de lado, afasta os rancores,

A mão preguiçosa exercita a pena abundante,

O corpo narcotizado pede algum descanso,

Outro olhar para o dia corrido, tantos trabalhos,

Afligir, não mais, pressão controlada no esforço,

Melodias tiram a metódica discrição do lugar,

Sons naturais embalam a noite sorrateira,

O bucaneiro de apronto, outra viagem estelar,

A nau tem em Andrômeda uma nova tarefa,

Colher as novas essências & outros feitiços,

Cantigas & Damascos revividos pela manhã,

A jóia lunar de Atenas acena uma ida, azáfama,

Todas as tensões viram novas páginas amanhã,

Pela noite o ar arrefece em calmarias,

Pela manhã, o beijo acorda o inesperado...

Novos hábitos se aprendem com mais paciência!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 30/11/2006
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