Ébrio Sem Esperança

Valete dos Anjos

Alvejando minha alma,

O tiro de rimas e prosas proféticas.

Tendo em minha a sede insaciável

E o odor e a rouca palavra...

Torna-se o Rum no Ébrio da vida,

Minha namorada...

Caminhos tortos,

Longos e sinuosos e vejo trancado.

A guimba do tempo fumo,

No chão do esquecimento.

Ali no cimento duro chão,

Deito nos escarros na minha escuridão...

Com os pés rachados, feridos e inchados,

Sento no meio fio...

Na linha da lembrança.

Italo Gouveia
Enviado por Italo Gouveia em 24/06/2011
Reeditado em 14/08/2011
Código do texto: T3054000
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