Um Calendário Nosso

Esse estranho jeito de querer e negar-se
Para que eu com tato e apelo
Desnude teu “não” e o revele como é:
Um “sim” contido,submisso, porém pujante.

Já foi...
Teu corpo é todo vulcão, um florescer
E tuas lavas são lágrimas de amor
São súplicas para ser amor eterno.

A calma te lança um olhar
Estende a mão, oferta um sorriso
E de tudo quanto mais necessitas
Faremos nós, num calendário de dias primeiros.

Pois, quando da vez que te vi
Sabia que era teu
E que voltar já não seria possível
E que voltar já não é desejo regado.

 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 23/06/2011
Reeditado em 23/06/2011
Código do texto: T3052347
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