Um Calendário Nosso
Esse estranho jeito de querer e negar-se
Para que eu com tato e apelo
Desnude teu “não” e o revele como é:
Um “sim” contido,submisso, porém pujante.
Já foi...
Teu corpo é todo vulcão, um florescer
E tuas lavas são lágrimas de amor
São súplicas para ser amor eterno.
A calma te lança um olhar
Estende a mão, oferta um sorriso
E de tudo quanto mais necessitas
Faremos nós, num calendário de dias primeiros.
Pois, quando da vez que te vi
Sabia que era teu
E que voltar já não seria possível
E que voltar já não é desejo regado.