O pássaro e a flor
O beija-flor batia asas
Para beijar a flor
Que morria de vergonha
De tanto pudor...
O beija-flor insistia
Em aquela flor beijar
Agitando suas asinhas
Num frenesi sem par
A flor envergonhada
Dizia, muito sem jeito:
-Não faças assim, não
vês que estão todos
a olhar para mim?