Na maior 'DEPRE...'

Às vezes me pergunto o que estou fazendo e porque o faço!

São palavras e pensamentos insanos que não querem calar

Tento em vão procurar a tal sabedoria e discernimento para tal

Mas novamente caio no mesmo erro e caos d’antes...

Sei também que seria tão fácil, se assim não o fosse

Mas se não és, qual seria, ou és o significado da existência!?

Talvez se nos entraves da vida o ‘tão fácil’ seria ‘tão difícil’

Quais seriam os méritos das nossas árduas vitórias,

Do sabor de ter lutado e vencido tais batalhas?...

Mas tudo isso é ilusão do pobre e ingênuo coração!

Alguns amores tardam a vir, e quando temos, logo se vão...

Olhares desaparecem na distância do destino

Mas os lábios e tatos continuam os mesmos.

Logo adiante palavras se renovam a cada novo amor

E o que fica são os sentimentos corroídos e dissolvidos,

Em palavras e feridas tentando cicatrizar-se em vão,

Tal qual uma chaga sem cura e latejante...

E o que sobra de tudo são resquícios e blasfêmias!

Corações machucados e dissabores tidos

Vidas que talvez não mais sejam restabelecidas

Carmas sem calmas, no energúmeno tentar de ser feliz!

E assim, as nossas vidas continuam as mesmas

Aos tropeços, esburacadas, mas prosseguem!

Às vezes com coragem de tentar novamente

Outras vezes com o desprazer do não mais querer existir.

Marcos Antony
Enviado por Marcos Antony em 22/06/2011
Reeditado em 19/07/2011
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