Na maior 'DEPRE...'
Às vezes me pergunto o que estou fazendo e porque o faço!
São palavras e pensamentos insanos que não querem calar
Tento em vão procurar a tal sabedoria e discernimento para tal
Mas novamente caio no mesmo erro e caos d’antes...
Sei também que seria tão fácil, se assim não o fosse
Mas se não és, qual seria, ou és o significado da existência!?
Talvez se nos entraves da vida o ‘tão fácil’ seria ‘tão difícil’
Quais seriam os méritos das nossas árduas vitórias,
Do sabor de ter lutado e vencido tais batalhas?...
Mas tudo isso é ilusão do pobre e ingênuo coração!
Alguns amores tardam a vir, e quando temos, logo se vão...
Olhares desaparecem na distância do destino
Mas os lábios e tatos continuam os mesmos.
Logo adiante palavras se renovam a cada novo amor
E o que fica são os sentimentos corroídos e dissolvidos,
Em palavras e feridas tentando cicatrizar-se em vão,
Tal qual uma chaga sem cura e latejante...
E o que sobra de tudo são resquícios e blasfêmias!
Corações machucados e dissabores tidos
Vidas que talvez não mais sejam restabelecidas
Carmas sem calmas, no energúmeno tentar de ser feliz!
E assim, as nossas vidas continuam as mesmas
Aos tropeços, esburacadas, mas prosseguem!
Às vezes com coragem de tentar novamente
Outras vezes com o desprazer do não mais querer existir.