Estilhaços
Fiz da ilusão o assédio,
na contramão do acaso
deitei.
Pus na fantasia um ensaio
quando quis reagir,
não pude.
Ando a procura do mito,
hoje a prudência me guia,
tanto vislumbre é meu nada,
e da espada o corte,
antevi.
A alma escutando o eco
batendo na janela da frente,
em riste todo dedo aponta,
ao fundo percebo sombras,
ouço os estilhaços, depois...
Silêncio.