De rimas e rimares

Quisera Quintanear,

mas Cecília não deixou.

Na teimosia de Clarice,

meu verso torto Drummondiou.

Aí dei de sonhar Pessoa,

mas Coralina apareceu-me,

e na vertente de Tagore

tudo Rabindranathaneou.

Então Patativa, de mansinho,

quis deixar que Alencar

viesse versar Castro Alves,

pois tudo se faz cordelar.

Eu aqui, das Minas meninas,

dos olhos da cor do mel,

verso um coração que rima,

com (dez)rimares no céu!

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 22/06/2011
Reeditado em 27/07/2016
Código do texto: T3050677
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