De rimas e rimares
Quisera Quintanear,
mas Cecília não deixou.
Na teimosia de Clarice,
meu verso torto Drummondiou.
Aí dei de sonhar Pessoa,
mas Coralina apareceu-me,
e na vertente de Tagore
tudo Rabindranathaneou.
Então Patativa, de mansinho,
quis deixar que Alencar
viesse versar Castro Alves,
pois tudo se faz cordelar.
Eu aqui, das Minas meninas,
dos olhos da cor do mel,
verso um coração que rima,
com (dez)rimares no céu!