VÍCIO

As portas

Eram as bocas

Do botequim.

Exaltavam

Odores de todos

Os vícios.

Ignaros,

Putas,

Eram seus ocupantes.

Os mais sórdidos.

Faziam

Alaridos

Com suas vozes

Estridentes

E

Seus torpes

Atos.

A podridão humana

Reinava agredindo

A sublimidade do ser

Como a podridão

Corrói a carne morta.

L.L. Bcena, 26/01/2011

POEMA 250 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 22/06/2011
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