VÍCIO
As portas
Eram as bocas
Do botequim.
Exaltavam
Odores de todos
Os vícios.
Ignaros,
Putas,
Eram seus ocupantes.
Os mais sórdidos.
Faziam
Alaridos
Com suas vozes
Estridentes
E
Seus torpes
Atos.
A podridão humana
Reinava agredindo
A sublimidade do ser
Como a podridão
Corrói a carne morta.
L.L. Bcena, 26/01/2011
POEMA 250 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO.