A Morte
Um dia ela virá
Tão certo quanto ela própria.
Ela é mulher
E a ela me entregarei, sem resistência,
Como um amante se dá à mulher amada.
Não a imagino horrenda,
Trajando negro, as faces macilentas,
Na mão cadavérica o alfanje de ceifar vidas.
Espero-a muito bela, branca, loura
Como a mulher que amo.
De olhos verdes como as campinas
Ou azuis, como o céu de setembro
Em roupas alvas, esvoaçantes.
Um sorriso maternal a me sorrir
A mim, cansado de esperá-la, de querê-la
Para transpor-me a novas dimensões...
Ela é mulher e me receberá, afetuosa,
Como a mãe acolhe o filho
Um dia ela virá.
Um dia ela virá
Tão certo quanto ela própria.
Ela é mulher
E a ela me entregarei, sem resistência,
Como um amante se dá à mulher amada.
Não a imagino horrenda,
Trajando negro, as faces macilentas,
Na mão cadavérica o alfanje de ceifar vidas.
Espero-a muito bela, branca, loura
Como a mulher que amo.
De olhos verdes como as campinas
Ou azuis, como o céu de setembro
Em roupas alvas, esvoaçantes.
Um sorriso maternal a me sorrir
A mim, cansado de esperá-la, de querê-la
Para transpor-me a novas dimensões...
Ela é mulher e me receberá, afetuosa,
Como a mãe acolhe o filho
Um dia ela virá.