A cada sopro de tédio uma poesia que morre
Poesia eu faço agora por não ter o que fazer .
Motivo tenho tantos .Quantos focos devo ter ?
É o tosco tédio que domina
A preguiça insana que condena
Pretensão que me abomina
Só que a paz entrou em cena .
Olhos claros não por fora ,
mas por dentro tem de ter
Tudo errado mais agora
Uma vida pra escrever
Abra a cabeça pro novo ,
e como banco as dezesseis
Feche já as ideias pra dor .
Reintegrado ao povo
Vou mostrando outra vez
A resistência do o amor .