PARKINSON DA ALMA
PARKINSON DA ALMA
Eu quis tanto me ver
Ou queria só te rever
O seu brilho esta na teve
O meu tremor me conteve
Acostumei em ter
Não quero te reter
Uma historia já está indo
Outra historia já está vindo
Tremo no delírio da mente
Acho que estou demente
Treme a face toda dormente
Meu corpo esta indolente
Tremo sem sair daqui
Quero não estar aqui
Altos e baixos na minha grafia
Assassino a doente ortografia
Tremo para tirar a fotografia
Resta-me apenas a poesia.
André Zanarella 01-05-2011