PALAVRAS MARCADAS

Vejo meu semblante entristecido...
Durante anos andei por esse mesmo caminho,
Com tal destreza, que vejo marcas
Das palavras machucadas,
O papel manchado pela lágrima...
Não serei parte e marcas de uma ferida,
Nem canto letra, que não seja minha.
De olhos fechados, crio os sonhos,
Viajo ao insano em minha fantasia.
Quando se nasce sobre asas livres,
Resiste a essência humana na alma...
A mais grandiosa das virtudes,
É ser a mão amiga, viver o amor pelo belo,
Encontrar o encanto dos sentidos,
Na leveza de nascer a dança...
Na mais linda poesia recitada.

Adriana Leal



Texto revisado por Marcia Mattoso