IR E VIR SEM DESPEDIDA
Lucarocas
Não saio sem despedida
Não chego me anunciando
Às vezes a minha partida
Faz o tempo ir tropeçando
E muitas vezes partindo
Fico vontade sentindo
De apenas está chegando.
Por isso que a vida minha
Não precisa afobação
Quem nessa vida caminha
Em diversa direção
Termina em desalento
Pois o tempo faz lamento
Pras coisas do coração.
E nesse partir e chegar
Bom mesmo é se existir
E não querer só ficar
Quando se tem que partir
Pois se a vida der sorte
Vivemos até a morte
No encontro de ir e vir.
Felizes são os caminheiros
Que fazem os caminhos seus
Não definem os paradeiros
Nem se preocupam com adeus
Mas que trazem em coração
A pureza da emoção
Do grande amor de um Deus.
Feliz o que tem saúde
E risos de liberdade
E com a sua atitude
Prega o bem e a caridade
E sem fazer despedida
Deixa uma paz de guarida
Do gosto bom da saudade.
Por isso quem vai ou vem
Sem mesmo se despedir
É porque sabe que tem
Novo caminho a seguir
E que nas suas andanças
Põe semente de esperança
Pra novo broto surgir.
Quem chega com alegria
Se partir deixa tristeza
Faz como a noite e o dia
Na sua delicadeza
Mantém tudo equilibrado
No universo marcado
Os timbres da natureza.
Se a lágrima rolar
Em um registro de dor
Um consolo há de enxugar
O sal desse dissabor
E o tempo que é preciso
Trará de novo um sorriso
Pra um rosto sofredor.
Assim nesse ir e vir
Qualquer um é fraco ou forte
Que sonha com o porvir
Num labirinto de sorte
Mas entre feio e a beleza
Só existe uma certeza
Nosso encontro com a morte.
Assim sigo a minha meta
Escrevendo a minha vida
Vivendo sendo poeta
Numa esperança nascida
Morrendo sem ter vontade
Fazendo minha liberdade
Ir e vir sem despedida.
Fortaleza – CE. 23 de Outubro de 2008.
www.lucarocas.com.br
Lucarocas
Não saio sem despedida
Não chego me anunciando
Às vezes a minha partida
Faz o tempo ir tropeçando
E muitas vezes partindo
Fico vontade sentindo
De apenas está chegando.
Por isso que a vida minha
Não precisa afobação
Quem nessa vida caminha
Em diversa direção
Termina em desalento
Pois o tempo faz lamento
Pras coisas do coração.
E nesse partir e chegar
Bom mesmo é se existir
E não querer só ficar
Quando se tem que partir
Pois se a vida der sorte
Vivemos até a morte
No encontro de ir e vir.
Felizes são os caminheiros
Que fazem os caminhos seus
Não definem os paradeiros
Nem se preocupam com adeus
Mas que trazem em coração
A pureza da emoção
Do grande amor de um Deus.
Feliz o que tem saúde
E risos de liberdade
E com a sua atitude
Prega o bem e a caridade
E sem fazer despedida
Deixa uma paz de guarida
Do gosto bom da saudade.
Por isso quem vai ou vem
Sem mesmo se despedir
É porque sabe que tem
Novo caminho a seguir
E que nas suas andanças
Põe semente de esperança
Pra novo broto surgir.
Quem chega com alegria
Se partir deixa tristeza
Faz como a noite e o dia
Na sua delicadeza
Mantém tudo equilibrado
No universo marcado
Os timbres da natureza.
Se a lágrima rolar
Em um registro de dor
Um consolo há de enxugar
O sal desse dissabor
E o tempo que é preciso
Trará de novo um sorriso
Pra um rosto sofredor.
Assim nesse ir e vir
Qualquer um é fraco ou forte
Que sonha com o porvir
Num labirinto de sorte
Mas entre feio e a beleza
Só existe uma certeza
Nosso encontro com a morte.
Assim sigo a minha meta
Escrevendo a minha vida
Vivendo sendo poeta
Numa esperança nascida
Morrendo sem ter vontade
Fazendo minha liberdade
Ir e vir sem despedida.
Fortaleza – CE. 23 de Outubro de 2008.
www.lucarocas.com.br