Cala a minha boca num silencio agudo
Que antecede minha escrita obscena, imunda.
Querem silenciar a minha voz
Calar minha canção, mas grito
E não grito em vão.
 
Salve-se quem puder !
É a lei do mais forte
Estamos lançados à própria sorte
Ferindo pra não morrer
E quem virá, entre nós, nos proteger?
 
Sombras são mais vivas que sonhos
Crianças tão vis quanto homens
Dignidade perdida no caos de uma vida
Que atende apenas pelo codinome...
Sobreviver!
 
Corre homem!
E ao chegar ao topo, verás então os caídos
Um a um contados, marcando os pontos
Que fizestes durante a corrida.
 

Como eu que caminhava
Andava marcada, andava manchada
Andava sem ir



E neste matar ou morrer
Vence sempre o que vai á frente
Sem regras para vencer.
 
Cristhina Rangel.

 
 
 
 
   
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 18/06/2011
Reeditado em 04/05/2012
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