“AS VÁRIAS MORADAS...”
Neste Universo infindo, o Ser Humano, ínfimo
Sem pudor, considera-se o único, o Senhor!
Tamanha prepotência, ante toda essa Potência,
Torna-o homem-criança com sua infantil crença!
O Mestre das Grandes Revelações, sem indecisões,
Há mais de dois mil anos, revelou para as multidões
Extasiadas: “Na casa de meu Pai há várias moradas,...”
Porém, a mais pura Verdade lentamente é assimilada.
Parte da Humanidade olha o “céu” e não “vê” nada!
Naquelas palavras do Mestre, quanta Verdade oculta!
Ainda hoje, não imagina, nem suspeita a mente mais culta!
Belas parábolas, Verdades veladas: sementes em terra inculta,
Mas fecunda, plantadas em cova funda! O “Lavoureiro” secunda
Com desvelado cuidado, para que gemine no tempo aprazado.
A terra fecunda – o espírito humano - por erva daninha tomada,
Compraz-se, ainda, com a sombra rasteira que lhe é projetada.
Na Terra, sua humilde morada, em noite de “céu estrelado”
Supõe que Deus criou o Universo apenas para ser contemplado!
“O Infinito criado para a só recreação do humano espírito”?!